As Nações Unidas elogiaram, nesta sexta-feira, a concessão do Prêmio Nobel da Paz a três mulheres.
As ganhadoras de 2011 são a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a ativista da paz também liberiana, Leymah Gbowee, e a líder do movimento pró-democracia no Iêmen, Tawakul Karman.
Construção da Paz
A Comissão do Nobel informou que as três foram agraciadas “pela luta delas, de forma pacífica, pelo direito das mulheres e a plena participação feminina na construção da paz.”
Ao deixar sua residência, a caminho da ONU, o Secretário-Geral Ban Ki-moon disse que o Nobel da Paz deste ano “é uma prova do poder das mulheres em posição de liderança.”
Ban afirmou que a concessão do Nobel às três mulheres é uma “notícia maravilhosa”. Segundo ele, não poderia haver melhor escolha. Ele lembrou ter ouvido a voz de mulheres pedindo justiça e democracia no Oriente Médio, no norte da África e outras regiões.
Mandato
O Secretário-Geral disse que o Nobel é uma inspiração não só para as mulheres do Iêmen e da Libéria, mas também para todos ao redor do mundo. Ele reafirmou ainda seu compromisso pessoal de priorizar a promoção dos direitos da mulher em seu segundo mandato à frente das Nações Unidas.
As três ganhadoras deste ano são conhecidas pela liderança em momentos críticos. Ellen Johnson Sirleaf foi eleita a primeira presidente da Libéria, em 2005, após 14 anos de uma guerra civil que matou 250 mil pessoas no país do oeste da África.
Praça da Mudança
A compatriota, Leymah Gbowee, conseguiu unir mulheres cristãs e islâmicas para orarem juntas pela paz.
A ativista iemenita, Tawakul Karman, fundou um movimento de não-violência pela saída do poder do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, como parte da primavera árabe.
Segundo agências de notícias, ela ficou sabendo do prêmio, nesta sexta-feira, na Praça da Mudança, na capital Sanaa, onde está vivendo há meses em protesto ao regime do país árabe, do sudoeste da Ásia.
fonte: Jornal do Brasil
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