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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Economia global preocupa e dólar sobe

Em uma sessão marcada pelos sinais divergentes sobre a economia global, a moeda norte-americana oscilou entre R$1,572 e R$1,580, no final dos negócios, era cotada a R$1,578 para venda, valorização de 0,19%. O euro, por sua vez, recuava 0,32, ante o dólar, a US$1,4122.
Mantendo a rotina o Banco Central (BC) comprou dólares no mercado à vista. Durante o dia, a autoridade monetária informou que a Ptax (média oficial do dólar no dia) fechou a R$ 1,5721 na compra e a R$ 1,5729 na venda, com desvalorização de 0,21% frente ao encerramento anterior (R$1,5762).
No mercado futuro da BM&FBovespa, os contratos para agosto de 2011 registraram estabilidade, a R$ 1,582, após 263,9 mil operações e giro de R$ 20,8 bilhões. O giro no interbancário ficou em torno de US$1,8 bilhão.
Os principais destaques do dia chegaram dos Estados Unidos, onde o presidente do Federal Reserve (Fed), banco central do país, Ben Bernanke, disse que a autoridade monetária não está pronta para atuar agora. As declarações de hoje tiraram parte do ímpeto gerado pelo discurso da véspera, no qual Bernanke afirmou que estava preparado para fornecer estímulo adicional à atividade se houver necessidade. Além de Bernanke, a cautela continua prevalecendo, após a agência de classificação de risco Moody's considerar cortar a nota da dívida dos Estados Unidos, que atualmente se encontra no melhor patamar possível, em "Aaa".
Desta forma, indicadores econômicos bons norte-americanos foram deixados de lado. As vendas no varejo dos Estados Unidos avançaram 0,1% em junho deste ano, contra expectativa de queda de 0,1%. Além deste, os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos recuaram para 427 mil e analistas previam 415 mil.
A Grécia continua no radar dos agentes de mercados, com a atuação da Fitch nas ponderações do corte do rating do país. O Parlamento da Itália vota a partir de hoje uma série de medidas para tentar reduzir o déficit publico e dar um sinal forte ao mercado internacional. No entanto, o plano sofre resistências. Sindicatos e oposição criticam as medidas alegando que elas vão atingir a faixa mais pobre da população com cortes sobretudo em aposentadorias e serviços médicos públicos.
A Itália emitiu nesta quinta-feira 2,966 bilhões de euros em títulos a cinco e a 15 anos, cujas taxas de juros registravam níveis recordes ante o temor de que o país seja vítima da crise da dívida, anunciou o Banco da Itália.

fonte: Jornal do Brasil

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