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Tradutor do Blog do Folador

sábado, 28 de abril de 2012

Que alimentos contêm gordura trans?

As gorduras trans são um tipo específico de gordura formada por um processo de hidrogenação, quer seja natural (ocorrido no rúmen de animais artiodátilos) ou artificial.





Margarina
Resultado direto da hidrogenação de óleos vegetais, a margarina é o alimento com mais concentração de gordura trans. O cardiologista Marcelo Bertolami informou que algumas indústrias desenvolveram processos seguros de hidrogenação. Segundo ele, o consumidor pode identificá-las pelo Selo de Aprovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia.






Pães e massas
Alimentos que usam margarina ou gordura vegetal hidrogenada no preparo também contêm gordura trans. Massas folhadas, pães, biscoitos e bolos estão na lista.



Leite e derivados
As gorduras trans ainda são encontradas em carnes e derivados do leite. O produto está presente em sorvetes muito cremosos e queijos amarelos.


Salgadinhos, frituras e alimentos prontos
Outra dica é evitar comer produtos industrializados em excesso. Desconfie dos alimentos muito crocantes e com sabor acentuado. As gorduras trans estão na maioria dos salgadinhos de pacote, na batata-frita, na pipoca de microondas, na bolacha recheada e até em barras de cereais.








quinta-feira, 26 de abril de 2012

Você sabia? Cães e gatos enxergam cores


Antiga experiência científica mitificou a visão em preto e branco dos dois bichos.


Por muito tempo, acreditou-se que os gatos e cachorros não conseguiam enxergar cores. Essa crença tem base em diversas experiências científicas realizadas no começo do século passado, que acabaram embasando por certo tempo a teoria de que eles não conseguem ver além do preto e do branco. Mas a verdade é que os dois bichos enxergam em cores, embora de uma forma mais precária que nós, humanos.

Um dos experimentos científicos que fizeram com que a crença se disseminasse foi realizado em 1915 por DeVoss JC e Ganson Rose, dois cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. Eles estavam tentando determinar se os gatos conseguiam ver as cores e chegaram a uma resposta nem tanto conclusiva.

A experiência mítica

Os cientistas desenvolveram a seguinte experiência: dois frascos de geleia foram colocados na frente de nove gatos, um embrulhado em papel colorido e outro em papel cinza. Se os gatos tocassem com o focinho ou a pata no frasco com cores, ganhariam um peixe, mas se tocassem naquele com papel cinza, não ganhariam nada.

Depois de 18 meses e 100 mil tentativas, os gatos testados encostaram-se ao frasco colorido na metade das vezes. Como as chances de tocar no colorido e no cinza foram de 50% para cada, acreditou-se que os gatos não conseguiam distinguir as cores.

A experiência foi amplamente aceita pela comunidade científica devido à sua grande amostragem. No entanto, anos depois foi descoberto que gatos têm os bastonetes e cones em seus olhos, ambos responsáveis pela recepção da luz nos órgãos (e que produzem as cores).



Dúvidas metodológicas

Logo, a pergunta foi feita: Se eles têm os elementos necessários para ver em cores, porque a experiência provou que não? Uma nova experiência foi realizada para eliminar essa dúvida, dessa vez mais precisa. Neurologistas usaram eletrodos na cabeça de um gato para entender a visão felina e tirar a prova de sua capacidade de enxergar cores. O experimento provou que eles realmente as enxergam.

Mas então porque os gatos não escolhiam os vidros coloridos na experiência de 1915 para ganhar um peixe? Novamente, a experiência foi realizada em 1960 para tirar a dúvida. Dessa vez, eles ensinaram os gatos que existe uma diferença entre o colorido e o preto e branco, para aumentar as chances de sucesso da pesquisa. 

O resultado do experimento: os gatos não dão a mínima para as cores. Esse foi o motivo do insucesso da primeira experiência, pois, segundo estudiosos, a capacidade de distinguir cores não é de nenhuma importância para os gatos. Mas a provável explicação para o fracasso das pesquisas é essa: você alguma vez já conseguiu dizer a um gato o que ele deve fazer?

A mesma experiência foi feita com cachorros e obteve-se muito mais sucesso, mas a causa provável é que os cães tentam agradar aos humanos – ao contrário de gatos que, provavelmente, escolhem a opção errada por insubordinação.

Visão animal

De qualquer maneira, a experiência realizada com os eletrodos revelou que gatos e cachorros só conseguem enxergar através de duas cores. Isso acontece porque eles têm apenas dois tipos de cones dentro do olho, que são responsáveis pela captação delas. Nós, seres humanos, possuímos três tipos de cones, capazes de captar o azul, o vermelho e o verde.

Os cientistas ainda não sabem ao certo quais são as duas cores que gatos e cachorros conseguem captar, mas é certo que eles contam com apenas dois tipos de cones. A probabilidade é que sejam o azul e o amarelo, ou azul e vermelho. Muitos acreditam que o verde é a única cor que não é captada pelos bichanos.



Coloração

Os cones e os bastonetes, cujos nomes correspondem à forma destas células, são especializados em aspectos distintos da captação de luz: enquanto os bastonetes respondem à intensidade luminosa (níveis baixos ou altos de luz), os cones leem as frequências da luz, que, na banda visível do espectro eletromagnético, são o que conhecemos como cores. Assim, os bastonetes nos ajudam a ver de noite ou com pouca luz e os cones nos permitem perceber as cores.

Tanto nos bastonetes como nos cones, existem moléculas de um tamanho relativamente grande que absorvem os fótons que chegam a elas e que são as que produzem finalmente impulsos elétricos no nervo óptico. Ou seja, os fótons são a fonte de alimentação de bastonetes e cones, para que eles possam transformar os impulsos elétricos nas cores que nós enxergamos.

Deficiência? Depende do ponto de vista

Essa limitação visual de cães e gatos não é exatamente um problema, já que os animais a compensam de outras formas. Cães e gatos, por exemplo, conseguem ver muito bem na penumbra (até cinco vezes melhor que um ser humano), são capazes de diferenciar várias tonalidades de cinza e possuem enorme habilidade para detectar movimentos.



A boa visibilidade noturna de cachorros e gatos é possível por causa de um tipo de célula que é encontrada atrás da retina, em uma parte do olho chamada de Tapetum. Ela funciona como um espelho que reflete a luz de fundo, fornecendo a cones e bastonetes uma segunda chance de captar a pequena quantidade de luz disponível à noite. É por causa do Tapetum que os olhos de gatos e cachorros parecem brilhar no escuro.

É claro que há algumas desvantagens também. Ambos enxergam colorido, mas as cores são mais desbotadas se comparadas às que os humanos veem. Além disso, eles captam imagens com pouca definição e não percebem o verde, vendo no lugar tonalidades que vão do cinza ao preto.

Um mundo, diversas visões

As formas de ver o mundo são tão variadas quanto a própria natureza. Os três tipos de cones presentes em nosso olho nos permitem enxergar do vermelho ao violeta. Muitos insetos, aves, répteis e peixes têm tipos de cones extras, que permitem enxergar o ultravioleta — e por isso conseguem ver coisas invisíveis para nós. Como vimos, cães e gatos enxergam através de duas cores, mas eles são adaptados para a vida noturna, o que exige mais atenção às formas do que aos tons.

Os únicos bichos que enxergam em preto e branco são os que possuem apenas um tipo de cone, como os peixes abissais, que vivem em local de baixíssima iluminação, onde não há cores para serem vistas. No extremo oposto, há um camarão com 12 tipos de cones diferentes. Se nós, humanos, com três cones, enxergamos um mundo bastante colorido, imagine como deve ser a visão com nove cones a mais.








fonte: Tecmundo


sábado, 21 de abril de 2012

O Pyro ( X-Men ) na vida real



Everett, americano de 22 anos, criou um aparelho lança-chamas que fica em seu punho, ao estilo o Pyro dos X-Men, mas sem o poder de controlar chamas.

O cara é realmente entendido. Ele é formado em engenharia mecânica, tem 5 anos de experiencia em técnico de pirotecnia, treinamento avançado em segurança de pirotecnia e atualmente trabalha em uma empresa de manipulação de gás hidrogênio explosivo.

Em um dos vídeos que ele fez, disse que não vai ensinar como faz, pois é bem complexo e pode dar merda. Bem sensato.














domingo, 8 de abril de 2012

Demóstenes quebra silêncio e critica proposta de Dilma




Dezessete dias depois de ter se recolhido ao silêncio diante das suspeitas cada vez mais graves de ligação com o empresário de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (GO) fez sua primeira manifestação pública.

E foi em seu blog particular, no qual postou no sábado um artigo com críticas ao pacote de ajuda para a indústria anunciado pela presidente Dilma Rousseff no dia 3.

O líder do PSDB Álvaro Dias interpretou a iniciativa de Demóstenes manifestar-se como uma tentativa de salvar o seu futuro político. “Certamente ele pretende mostrar com isso que continua atuando, que não desistiu de seu mandato”, diz.

Mas na avaliação de Dias, os fatos divulgados já são suficientes para os demais senadores decidirem o destino do parlamentar goiano no Congresso. “Acho que justificativas já não são mais necessárias. É uma questão de julgamento. Os fatos expostos são suficientes no que diz respeito ao julgamento político”, avalia.
No blog, Demóstenes não faz nenhuma menção às suspeitas das ligações com Carlinhos Cachoeira nem sobre o seu incerto futuro. Já sem partido (desfiliou-se do DEM para fugir à expulsão no mesmo dia 3 do pacote de Dilma), ele responderá a processo de cassação no Conselho de Ética do Senado.

Se o julgamento fosse hoje, não há dúvidas de que perderia o mandato. Mas ele tem deixado recados que são dados por seus advogados segundos os quais, em sua opinião, fará uma defesa que poderá convencer os pares de que não está envolvido com Carlinhos Cachoeira, preso num presídio de segurança máxima, em Mossoró, desde o dia 29 de fevereiro.

No blog só é possível perceber algo da angústia do senador por causa dos últimos posts em seu Twitter, datados de 23 de março, quando começaram a aparecer as conversas gravadas pela Polícia Federal, que aumentaram ainda mais as suspeitas sobre a ligação dele com o empresário de jogos de azar. Sua derradeira manifestação no microblog diz:

"O sofrimento provocado pelos seguidos ataques a (sic) minha honra é difícil de suportar, mas me amparo em Deus e na certeza de minha inocência ". Uma semana depois, diante da iminência da expulsão, o senador pediu o desligamento do DEM.



Saco de bondades

O artigo em que Demóstenes critica o plano de ajuda à indústria brasileira tem por título a locução "Um Brasil maior para os pequenos". Nas suas 38 linhas, o senador lembra que o governo apresentou no dia 3 "mais um saco de bondades", com o slogan de "não abandonar a indústria brasileira". Para Demóstenes, "o pacote é menos que o esperado, principalmente para quem sobrevive acossado pela concorrência nos próprios Brics."

Segundo o senador, o governo da presidente Dilma usa "a tática de tratar o essencial aos espasmos". Ele considera que isso pode dar certo em outras áreas, mas na planta das fábricas é necessário respeitar o calendário anual. "O empresário tem despesas a quitar em todos os 365 dias do ano e o funcionário depende do equilíbrio do mercado para garantir a carteira assinada."

E continua: "A engrenagem é praticamente a mesma desde a revolução fabril, com o agravante de o sistema não se resumir mais a um embate entre trabalho e capital."

Demóstenes diz, no artigo, que "a era dos slogans de cartilha ficou no passado pré-computador. Estamos no século do empreendedorismo, em que qualquer pessoa deve receber a oportunidade de investir em seu talento para crescer".

O senador considera, no artigo, que o governo se esqueceu dos pequenos: "Evidentemente, os gargalos são abissais para grandes e pequenos, porém o poder de pressão dos micros se resume ao grito diante dos juros em empréstimos, em geral com agiotas clandestinos. A esperança é que, mesmo aos sustos, a eles chegue a sacola de facilidades sacudidas pelo governo quando a quebradeira se avizinha."

Para Demóstenes, "a defesa dos empregos, parte do anúncio da presidente Dilma Rousseff, deve ser observada também a partir dos empreendimentos de fundo de quintal, das lojinhas sem registro, dos feirantes."

Quase ao final do artigo há até espaço para um elogio à política do governo: "A redução de juros, que deveria ser generalizada e permanente, é uma das boas novidades, assim como um alívio no peso dos encargos trabalhistas, que esperam ser revistos com urgência. Ao menos, seria desejável que os US 25 bilhões anunciados em reforço para o BNDES fossem direcionados para a turma do Simples."

Nas últimas duas linhas, Demóstenes volta à crítica e cita os problemas na infraestrutura brasileira: "Enquanto isso, rodovias, portos, aeroportos, ferrovias e a burocracia seguem seu curso, tragando sonhos de todas as extensões."





fonte: IG